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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Técnico do SEAPAC participa de Oficina de qualidade em implementações do P1+2.


Acontecerá durante os dias  01, 02 e 03 de Agosto em Juazeiro – BA, uma oficina de Qualidade das Implementações – Barreiro Trincheira e Barragem Subterrânea , como parte integrante do Programa P1+2 (uma Terra e Duas Águas), por meio do contrato de patrocínio entre a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e a Petrobrás, através do Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania.
O técnico do SEAPAC, Damião Santos, coordenador do P1+2 estará participando do evento, que contará com os demais coordenadores das UGT’s que compõem a ASA (Articulação Semiárido Brasileiro).

Produtores de leite do Rio Grande do Norte vivem drama devido à seca


 No Rio Grande do Norte os produtores de leite vivem um drama, o período chuvoso acabou sem que o estado se recuperasse da seca dos últimos dois anos. Na zona rural daqui de Caicó, região sul do estado do Rio Grande do Norte, muitos produtores enfrentam dificuldades para alimentar o rebanho. De carroça, seu João vai buscar capim, em uma distância de 12 Km da sua propriedade, porquê se não for assim, os animais não comem.


   A região concentra a principal bacia leiteira do estado, mas nos últimos dois anos o rebanho diminuiu, ainda não há dados oficiais sobre as perdas. Os órgãos de apoio a agropecuária estimam que cerca de 30% do rebanho de 200 mil animais tenha morrido com a forte seca que atingiu o nordeste. A produção diária que em 2011 era de mais de 250 mil litros hoje não passa dos 160 mil.


Por causa da seca as queijeiras do Seridó estão indo buscar leite em cidades de outras regiões do estado. Segundo o agrônomo José Procópio de Lucena, técnico do SEAPAC, grande parte das queijeiras de Caicó e da região estão fechadas , ele avalia que metade delas fecharam por falta de condições, o que causa um impacto negativo na economia e também na cultura do Seridó.



 Para assistir a matéria completa sobre o tema, exibida pelo Globo Rural hoje (31/07), clique aqui.

O IDHM e a água.

O olhar sudestino sobre o semiárido costuma dizer que aqui nada muda e que hoje a nossa realidade ainda é a mesma denunciada por Graciliano Ramos em sua obra prima “Vidas Secas”.
Agora, com a publicação dos índices de desenvolvimento humano, recentemente lançados, temos estatísticas para confirmar o que vemos a olho nu aqui nos últimos trinta anos. A vida do povo melhorou, se não é o paraíso, ao menos já não temos a intensa mortalidade humana, sobretudo infantil, das décadas de 70 e 80, quando ainda morreram milhões de pessoas de fome e de sede naquela longa estiagem. Esses indicadores não flagram esses anos de estiagem, logo precisamos esperar por esses dados, mas é visto a olho nu e pelas conversas diretas com a população em seus locais de vida que agora já não se repete a tragédia social das estiagens anteriores.
Também sou daqueles que acham necessários mais indicadores para realmente avaliar se a situação das pessoas é mais humana. Esses indicadores deveriam incluir o saneamento e a degradação ambiental. Com esses dois indicadores nossos índices com certeza despencariam do nível que chegamos para médio e baixo num simples clicar de mouse.
Descendo às nossas cidades, como aqui em Juazeiro, com o lixo pelas ruas, esgoto a céu aberto nas periferias, mosquitos cobrindo a população, o IDHM chegou a 0,677. Campo Alegre de Lurdes, onde cheguei para morar em 1980 e vi criança morrendo de inanição na seca de 82 como formiga em bico de passarinho, o índice agora é de 0,577. Lá até hoje não tem sistema de abastecimento de água urbana e cada família tem que se virar com sua água. Mas, agora tem as cisternas. Finalmente foi licitada a adutora para levar água do São Francisco para Campo Alegre.
Mas, não podemos negar os avanços. Afinal, se a longevidade dos brasileiros aumentou, é porque as condições básicas da vida melhoraram. Sou daqueles que nas pastorais sociais e movimentos sociais acabam apanhando por achar que essas conquistas, por muitos  tidas como insignificantes porque “não fizemos a revolução”, não tem valor. Vá perguntar ao povo  que colheu esses avanços no seu cotidiano se elas não lhe são importantes!
Uma observação particular sobre o semiárido. Nessa longa estiagem não tivemos o aumento da mortalidade humana e nem infantil. O caso mais grave aconteceu em Alagoas, quando várias pessoas passaram mal – parece que algumas faleceram – por razões de água contaminada. Mas, foi um problema dos pipas, portanto, questão de vigilância sanitária. Não mais porque simplesmente não havia água na região. Nosso problema nessa longa estiagem é a mortalidade dos animais, não mais de seres humanos.
O governo ainda nos deve a distribuição da água pelas adutoras. Embora tenha feito algumas, preferiu a idiotice de investir na transposição. Gastou dinheiro inútil e não avançou. Mas, há sempre tempo para recomeçar.
Bem, muitos criticam nossas ações na lógica da convivência com semiárido dizendo que ela não foi a resposta para esses longos períodos de pouca chuva. De fato, não conseguimos ainda universalizar essas tecnologias – cisternas de beber, de produzir, barreiros de trincheira, barragens subterrâneas, etc. -, mas e ela que está na base da melhora do IDHM do semiárido. Claro que também as políticas de distribuição de renda, até o Luz para Todos, transporte, saúde e educação ajudam. Mas, se faltar a água de qualidade e o alimento, não tem índice de longevidade que não imploda.
Esperamos que o governo continue investindo sério na lógica da convivência com o semiárido. Estamos longe de universalizar o acesso à água, mas melhoramos, e muito. Esperamos também que o “olhar sudestino” deixe de tentar inviabilizar os caminhos que os nordestinos vão traçando. Fotografar um rio seco, uma lagoa seca e dizer que isso é uma tragédia, é típico de quem nem sabe o que é o semiárido. Saibam que todos os anos temos uma seca, 99% dos rios do semiárido são intermitentes, a água dos reservatórios rasos secam todos os anos. Questão de beabá da região.
  
Roberto Malvezzi (Gogó) 

Estudantes da UFERSA acompanham exemplo para agricultura sustentável em Upanema/RN

Um pouco mais de dois hectares e a consciência de que a agroecologia é a saída para a sobrevivência da agricultura familiar foram fatores preponderantes para a permanência da família Rocha nas terras herdadas dos pais e avós. Esse é o início da história do agricultor João Mariano, morador da comunidade Piracicaba, município de Upanema - RN. 


No total, são 1.100 hectares que foram herdados para a viúva e nove irmãos. Os herdeiros optaram em permanecer no lugar e hoje garantem a sobrevivência de todos os integrantes, totalizando 22 famílias residindo na comunidade. O diferencial é que cada núcleo familiar é responsável por sua parte, mas todos cultivam a terra seguindo os princípios da agroecologia. "São 62 hectares divididos pelos nove irmãos, mais 500 hectares que pertencem à matriarca da família", explicou João Mariano. O diferencial mais importante é que os produtos cultivados não recebem nenhum tipo de fertilizantes químicos, nem agrotóxicos.

Para conhecer essa experiência bem tradicional da agricultura familiar, dois estudantes de agronomia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) passaram essa última semana vivenciando a realidade da comunidade. Na ocasião, André Victor Sales Passos e Ítala Tavares Guimaraes, integrantes do Projeto de Extensão Vivenciar e Construir Saberes, observaram de perto o modo de produção, a comercialização e os cuidados que os agricultores têm ao lidar com a terra. Outros estudantes vivenciaram a mesma experiência em assentamentos e comunidades rurais localizadas em Apodi, João Câmara, Pedra Grande e São Miguel do Gostoso. Os estudantes, dos cursos de Agronomia, Zootecnia, Medicina Veterinária e Ecologia, ficaram hospedados na casa dos agricultores. A diversidade na produção, a rotatividade de culturas e a não utilização de máquinas pesadas são alguns fatores que caracterizam a agroecologia colocados em prática na propriedade. Além da integração da produção vegetal e animal. "Observamos que o policultivo, com a integração da criação animal torna-se uma opção viável para os pequenos agricultores familiares", afirma o estudante que está convicto sobre a importância da agricultura orgânica para a sobrevivência daqueles que tiram o sustento com o trabalho na terra.


Fonte: O Mossoroense 

O Barreiro trincheira é a inspiração dos versos do sócio-fundador do Caatinga Hermes Monteiro.

Uma das tecnologias desenvolvidas pelo P1+2 (Uma Terra e Duas Águas), é o barreiro trincheira. Eles são tanques longos, estreitos e fundos escavados no solo. Partindo do conhecimento que as famílias têm da região, o barreiro trincheira é construído em um terreno plano e próximo ao terreno da área de produção. Com capacidade para armazenar, no mínimo, 500 mil litros de água, o barreiro trincheira tem a vantagem de ser estreito, o que diminui a ação de ventos e do sol sobre a água. Isso faz com que a evaporação seja menor e a água permaneça armazenada por mais tempo durante o período de estiagem
O fundador do CAATINGA , Hermes Monteiro traduziu em versos a construção do barreiro e sua importância.
 
Cada família precisa
De um bem cuidado barreiro
E se ele se localiza
Bem pertinho do terreiro
É tempo que economiza
Menos força se utiliza
O trabalho é mais ligeiro

Apresentamos agora
Um barreiro diferente
Que pra cavar não demora
E é bem eficiente
A água não vai se embora
De ano a ano melhora
E só depende da gente

É um barreiro comprido
Mas estreito na largura
E quando bem construído
Tem uma grande fundura
Ele ainda é dividido
Em três partes repartido
Pra ter água com fartura

Se uma adivinhação
Fizerem por brincadeira
“O que é bem compridão
Guarda água a vida inteira
Torto, igual cobra no chão?”
Diga sem vacilação:
“É um Barreiro-Trincheira!”

Pois é esse o nome dado
Para essa inovação
Que dá melhor resultado
Quando é feito me mutirão
Já que não fica pesado
Se tudo é realizado
Com o povo em união.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Qualidade da água consumida no Sertão do Pajeú é tema de Audiência Pública em Afogados da Ingazeira



Organizações da sociedade civil em parceria com o Ministério Público Estadual de Pernambuco realizam nesta quarta-feira, 31 de julho, uma audiência pública para debater a situação crítica do abastecimento e qualidade da água fornecida às comunidades rurais do território do Pajeú, Sertão do Estado. 

Foram convocados para esclarecimentos a Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Estadual de Agricultura, Compesa, Exército, Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Denocs), Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), 10ª Regional de Saúde, além dos prefeitos da região.

“Há uma epidemia de diarreia aguda provocada pela qualidade da água distribuída à região através de carros pipa, que retiram o líquido bruto dos mananciais infectados. No entanto, as autoridades não divulgaram esses números alertando a população. Até a primeira semana de junho deste ano foram identificados 130.209 casos de diarreias agudas no estado, sem considerar os casos não sistematizados’’, enfatiza a coordenadora do Programa Mulher e Vida Rural da Casa da Mulher do Nordeste, Célia Souza.

A audiência acontece no Cine Teatro São José, a partir das 9h, em Afogados da Ingazeira, e está sendo articulada pela Casa da Mulher do Nordeste, Grupo Mulher Maravilha, Diaconia, Rede de Mulheres Produtoras do Pajeú, Sindicatos dos/as Trabalhadores/as Rurais, Cecor, Adessu, igrejas, Fórum de Mulheres de Pernambuco e Ministério Público.  

Dados - Segundo a Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco, o Sertão do Pajeú está em estado de alerta. A 10ª Geres é a regional de maior registro de frequência de casos de diarreia aguda este ano, com 58% em situação de zona epidêmica. Os dados mostram que 88% dos 185 municípios do Estado informaram casos. Os hospitais estão lotados de pacientes com indícios de infecção, e as Geres que estão com a maior proporção de casos são aquelas com sede em Arcoverde (77%), Caruaru (69%) , Limoeiro (60%), Goiana (60%), Afogados da Ingazeira (58%) e Petrolina (57). A diarreia aguda é causada pelo consumo de água sem tratamento

A história de Dona Zélia: Uma vivência de superação através de um quintal frutífero em Caicó/RN


A comunidade Inácio fica distante 37 Km de Caicó/RN. A comunidade é um sítio com um formato de povoado, com as casas próximas e um significativo índice populacional. Lá vive Dona Zélia,  e sua família, composta por ela, o marido Antônio, os filhos José, Marcos, e o netinho Ariel. A renda da casa de Dona Zélia é basicamente tirada do plantio de frutas, verduras, legumes e hortaliças que cultivam no plantio frutífero da sua casa, se alimentam deles e comercializam o restante com os vizinhos de sua comunidade, melhorando a qualidade de vida dos que estão ao seu redor, que consomem produtos livres de agrotóxicos e garantem um melhor padrão para os produtores, que tiram seu sustento basicamente disso.  O quintal frutífero de Dona Zélia é mantido com a água da Cisterna do projeto P1+2 (uma terra, duas águas), financiado com recursos da PETROBRAS, uma parceria com o SEAPAC (Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários), que além de executar o projeto faz acompanhamento técnico a família de Dona Zélia. Para saber mais sobre a história de superação de Dona Zélia, clique Aqui



segunda-feira, 29 de julho de 2013

Papa Francisco se despede do Brasil: 'Até breve, com saudades

          O Papa Francisco despediu-se do Brasil na noite deste domingo (28) após discursar na Base Aérea do Galeão, Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. “Parto com a alma cheia de recordações felizes”, disse.

        Francisco embarcou para Roma às 19h21. No Brasil, desde segunda-feira (22), ele cumpriu uma intensa agenda de eventos e pediu empenho na renovação da Igreja. O motivo principal da visita foi a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que chegou a reunir 3,5 milhões em Copacabana, segundo a organização. E foi em um dos eventos na praia que o Papa anunciou que a próxima JMJ será em 2016 na Cracóvia, Polônia.

            No discurso de despedida, o Papa disse que já está com saudades, agradeceu aos voluntários e lembrou de locais que visitou durante a estada no país. Antes, rumo ao Galeão, fez um sinal de coração com as mãos aos fiéis.

              "Dentro de alguns instantes, deixarei sua Pátria para regressar a Roma. Parto com a alma cheia de recordações felizes. Essas, estou certo, se tornarão oração. Neste momento, já começo a sentir saudades. Saudades do Brasil, este povo tão grande e de grande coração, este povo tão amoroso", agradeceu Francisco.

                "Saudades do sorriso aberto e sincero que vi em tantas pessoas, saudades do entusiasmo dos voluntários. Saudades da esperança no olhar dos jovens no Hospital São Francisco. Saudades da fé e da alegria em meio à adversidade dos moradores de Varginha. Tenho a certeza de que Cristo vive e está realmente presente no agir de tantos e tantos jovens e demais pessoas que encontrei nesta inesquecível semana. Obrigado pelo acolhimento e o calor da amizade que me foram demonstrados. Também disso começo a sentir saudades", afirmou o pontífice, que foi aplaudido.

                O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou que o Papa “não encantou apenas os jovens”. “Voltou a despertar a fé em todos os brasileiros”, disse. “Um verdadeiro evangelizador, como Cristo. (...) Quando voltar ao Brasil, ao que me parece, em 2017, não precisará bater nas portas, porque elas estão permanentemente abertas.”

                   Francisco novamente reiterou o pedido para que os fiéis rezem por ele. "O Papa vai embora e lhes diz 'até breve', um 'até breve' com saudades, e lhes pede, por favor, que não se esqueçam de rezar por ele. Este Papa precisa da oração de todos vocês. Um abraço para todos. Que Deus lhes abençoe!", concluiu.




Fonte: G1

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Lançamento do P1+2 reúne agricultores e entidades do Semi-árido


Aconteceu na última terça-feira (23)  na comunidade Canto dos Amaros, em Areia Branca, a solenidade de lançamento do Programa de Formação e Mobilização Social Para a Convivência Com o Semiárido por meio do contrato de patrocínio entre a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e a Petrobras, através do Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania.

A cerimônia contou com a presença de representantes da ASA, da Petrobras,  e da secretaria de Segurança Alimentar do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos. O evento contou também com um ato público com a presença de cerca de 1.200 agricultores e agricultoras dos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará, uma Feira de Saberes e Sabores com produtos da agricultura familiar, além da apresentação do artista potiguar Isaac Galvão, de crianças da localidade. 

A implantação dos sistemas permitirá que as famílias utilizem a água para a produção de alimentos e a criação de animais, mesmo na época da estiagem do semiárido. Além disso, as famílias serão capacitadas para a construção de bancos de sementes e plantio de mudas. O objetivo é promover o desenvolvimento rural, estimular a geração de renda e garantir a segurança alimentar de 20 mil famílias de agricultores.




                                                     Turma SEAPAC-RN

                                                   O talentosíssimo Isaac Galvão


          

                                              Agricultora canta Pai Nosso do agricultor.



SEAPAC capacita agricultores e agricultoras de Sítio Novo/RN no SSMA do P1+2

Nos dias 19, 20 e 21/07 aconteceu em Sitio Novo/RN, a capacitação de famílias agriculturas em SISTEMA SIMPLIFICADO DE MANEJO DE ÁGUA PARA A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS (SSMA). Esta atividade é fruto da execução  do programa Uma Terra e Duas Águas – P1+2, da Articulação no Semiárido Brasileiro – ASA.


 A capacitação foi feita por agrônomos que tinham experiência com a demanda daquele local: hortas, galinhas e criação caprina e com a colaboração da nossa equipe de animadores de campo. A metodologia utilizada mesclou momentos de exposição teórica com auxílio de audiovisuais a respeito das frutas e hortaliças regionais, e vídeos que alertam sobre o perigo dos agrotóxicos e da importância da agroecologia para o meio ambiente; juntamente com aulas práticas sobre a construção de galinheiros, montagem de hortas para lugares secos, e também a produção de um fertilizante natural, que combate as pragas e auxilia o crescimento de uma forma natural.




Contamos com a participação das comunidades: Assentamento Pedra de São Pedro Bandeira, Cabeço,Cachoeira, Catolé, Fazenda São José. Malhada do Galdino, Nono de baixo, Pau D'arco, Pitombeira, Recreio, Riacho dos cavalos, São José, Serra Chata, Serra da Tapuia, Serra de Baixo, Tanque da Vaca e Tanque Verde.

O senhor Luiz Paulino da Rocha, um dos beneficiários da cisterna calçadão do P1+2, escolheu a horta como o seu caráter produtivo, ela já planta e busca melhorar sua produção de frutas, verduras e leguminosas. Segundo ele a horta ajuda no sustento da sua família e evita a compra de produtos caros e contaminados com veneno. Ele relata que o curso serviu para ele aprender a manejar melhor a terra e obter frutos de melhor qualidade.





 Lêda Mayara
Comunicadora Popular
SEAPAC - RN 

terça-feira, 23 de julho de 2013

Agricultores familiares de Almino Afonso criam Feira de Economia Popular Solidária




Aconteceu sábado (dia 19/07) o lançamento da Feira da Agricultura Familiar no Município de Almino Afonso/RN. Devido a garra e a determinação dos camponeses a feira chamou a atenção da população que apoio e valorizou os produtos da terra.

Durante a feira, as famílias comercializaram diversos produtos, inclusive comidas como bolo, salgado, hortaliças, queijo, carne caprina, ovos caipira, tapioca, polpa de fruta e caldo de cana. As hortaliças foram destaques e juntamente com o queijo foram os produtos mais procurados pela população. 


O Artesanato foi um grande sucesso durante a feira. O grupo de mulheres do Exu, apresentou e comercializou diversas peças de artesanato de palha, bem com louça de barro e outras peças que encantaram os visitantes. O Seapac, apoiou esta ação desde o processo preparatório.